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Guia do Cão
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Giardia atinge cães de todas as idades

segunda-feira, 31 de maio de 2010
Se seu cão vem apresentando um desagradável quadro de fezes pastosas de odor fétido, vômitos, perda de peso e ainda, em alguns casos, desidratação, atenção, ele pode estar infectado pelo protozoário Giardia duodenalis, o parasita causador da Giardíase Canina. A doença atinge cães de todas as idades, mas apresenta quadros mais severos em filhotes, em alguns casos levando o animal a óbito.

Segundo levantamento realizado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, das 871 amostras de fezes de cães coletadas, 12,74% apresentaram ocorrência da Giardíase, porém estes valores podem ser superiores uma vez que a maioria dos cães infectados não apresenta sintomas, representando assim um grande desafio tanto para os proprietários quanto para os médicos veterinários.

Por ser considerada uma zoonose, ou seja, uma doença naturalmente transmissível dos animais para o homem, a doença coloca em risco também a saúde das pessoas, principalmente as crianças.

Tanto em cães quanto em humanos, a Giardíase é resultado da ingestão acidental de cistos presentes nas fezes, nos alimentos contaminados ou até mesmo na água.

Após a ingestão, o protozoário inicia o seu parasitismo aderindo-se à parede do intestino delgado, onde provoca uma série de distúrbios relacionados à digestão e absorção de nutrientes, resultando em desordens no trânsito gastrintestinal. Em cães, é comum que a infecção ocorra em parques, praças, num simples passeio pela rua ou mesmo no banho e tosa e em hotéis.

Os animais doentes devem ser tratados com o uso de medicamentos específicos, sob orientação de um médico veterinário. No entanto, o tratamento não é garantia de que o animal esteja livre de novas infecções, uma vez que o cão, imediatamente após o término da terapia, pode infectar-se novamente, vindo a manifestar toda sintomatologia clínica característica da Giardíase Canina.

"Isso acontece porque o tratamento não tem nenhum efeito residual, isto é, uma vez que o principio ativo da medicação seja eliminado pelo organismo, o cão estará novamente sujeito a novas infecções", esclarece o Médico Veterinário Frederico Grigoletto, Gerente de Produto da Linha Animais de Companhia da Fort Dodge Saúde Animal, fabricante da GiardiaVax, a única vacina disponível para proteger os cães contra a parasitose.

A vacina, que está disponível em clínicas veterinárias de todo o Brasil, confere proteção contra a doença por 1 ano. "A prevenção contra a Giardíase Canina deve levar em consideração dois aspectos básicos: em primeiro lugar, a vacinação dos cães com GiardiaVax, que impedirá que o animal fique doente; paralelamente, também devem ser adotadas boas práticas sanitárias, como por exemplo, o consumo apenas de água filtrada ou fervida e a manutenção das condições de higiene nos locais onde os cães vivem ou freqüentam", orienta Frederico.
 

Alimentação: 1, 2 ou 3 vezes ao dia?

sábado, 8 de maio de 2010

Estudos comprovam que a comida caseira acaba sendo até 100% mais cara que a ração, se levarmos em consideração o tempo gasto para a preparar, e ainda a dificuldade de se equilibrar corretamente as doses diárias de ingredientes necessárias para uma dieta equilibrada.

A grande vantagem das rações é a certeza de, ao escolher uma marca de boa qualidade, estar a fornecer ao seu animal de estimação todos os elementos essenciais à manutenção de uma boa qualidade de vida.

Cachorros
Devem ser alimentados de 3 a 5 vezes ao dia, em pequenas quantidades, com rações próprias , que são aquelas com alto teor de energia metabolizável e um maior nível proteico. Devem ser dadas até os 12 meses de vida.

Filhotes

Devem ser alimentados de 3 a 5 vezes ao dia, em pequenas quantidades, com rações próprias para filhotes, que são aquelas com alto teor de energia metabolizável e um maior nível proteico. Devem ser dadas até os 12 meses de vida.

 Adultos

Podem ser alimentados 1 a 3 vezes ao dia, de acordo com a rotina da casa, sendo que raças de grande porte como Dogue Alemão, Mastim Napolitano, Fila Brasileiro e Mastiff Inglês, devem receber pequenas porções parceladas durante o dia, para evitar o risco de uma condição clínica chamada torção gástrica, que é fatal se não tratada a tempo.

 

Fêmeas - gestantes e em lactação Devido ao desgaste e à necessidade de alimentar sua ninhada a ração oferecida deve ter um alto teor de energia, podendo ser substituída pela ração de filhote. Deixar ração à vontade ou estabelecer horários para alimentação é uma decisão que deve ser tomada de acordo com a rotina da família. Como dar comida 3 vezes ao dia se todos trabalham fora? Se optar por deixar ração à vontade, tome alguns cuidados: Só deixe ração seca, pois a úmida poderá fermentar, causando problemas ao seu cão; Não deixe o pote com ração muito próximo da taça com agua, pois alguns cães costumam brincar com a água e isso poderá molhar a ração, provocando a fermentação. Por outro lado, ao serem estabelecidos horários para refeição, terá um animal mais condicionado e sobre o qual terá um controle maior de sua alimentação.
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quinta-feira, 6 de maio de 2010

"Mas será que é mesmo importante vacinar meu cachorrinho?
- Perguntou a mãe da menina que tinha um filhotinho de poodle em seus braços..."

Muitas vezes escutamos os donos de animais dizerem isso mas reafirmamos todas as vezes a importância das doses corretas e no tempo adequado. Mesmo saudável, seu animalzinho pode adoecer e se pudermos evitar, porque não vacinar? A vacina é uma fábrica de defesa - anticorpos - contra doenças.

As principais vacinas dadas são: anti rábica (contra raiva); contra parvovirose; contra cinomose; contra parainfluenza canina; contra hepatite infecciosa canina; contra leptospirose; contra coronavirose - que formam a vacina chamada de "V8" - Destas, a raiva e a leptospirose são zoonoses, isto é, são doenças comuns a seres humanos e aos animais. (doenças que o animal pode transmitir para o ser humano e o ser humano pode transmitir ao animal).

As vacinas fazem parte de uma estratégia de tratamento essencial que é realizado no primeiro ano de vida do animal, principalmente para que o cão cresça saudável e bonito. Sendo feito isso, os outros anos serão só de manutenção. O esquema mais comum é aquele em o cão é vacinado aos 2, 3 e 4 meses de vida e depois anualmente (vacina anti rábica só depois dos 4 meses).

Dois bons motivos para vacinar seu amiguinho: a vacina é mais barata que um tratamento - A vacina não é tão cara se você imaginar que ela ajudará seu animal a se manter saudável. É mais barato prevenir que remediar. Segundo: não é pelo dinheiro, mas pelo amor que você tem a ele.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Os animais que ficam presos o dia todo no apartamento ou na coleira devem ser levados para caminhar pelo menos 3 vezes por semana, para exercitar as patinhas. Além de causar muita dor ao seu amiguinho, elas ainda podem atrofiar. Não esqueça de portar sempre uma sacola plástica para recolher a sujeira que porventura eles possam causar na rua, parque etc.. Vamos manter a cidade limpa!
Muita água – não esqueça!
Coleiras: Peitorais são melhores que coleiras para passear com seu cachorro, evitam que ele machuque o pescoço. Cães de grande porte devem ser conduzidos por adultos e cães de raças agressivas devem usar focinheira para evitar acidentes. Jamais passeie com seu cão sem o uso de coleiras – evite acidentes. Evite ainda passear com filhotes que ainda não tenham as 3 doses da vacina óctupla.
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Por quê cortar as unhas?

sábado, 6 de junho de 2009

As unhas dos cães devem ser cortadas periodicamente visando a higiene e a facilidade de locomoção. Quando estão muito grandes elas prejudicam o movimento adequado dos dedos, podem alterar o andar do cachorro ou desencadear problemas mais graves nos animais em fase de crescimento. E a unha do quinto dedo tende a virar para dentro ao crescer. Se não for devidamente cortada chega a machucar a pele do animal.

As unhas são cortadas com um alicate especial e com o cuidado de não atingir o sabugo (veia interna). O corte é pequeno, na diagonal. Unhas claras facilitam a visualização do sabugo. Nas unhas escuras é um pouco mais difícil vê-lo, por isso a atenção deve ser redobrada.

 

A Importância da Proteína na Alimentação

domingo, 31 de maio de 2009

A proteína é um dos ingredientes fundamentais para a nutrição dos pets. Presente em todas as células do organismo, a importância desse nutriente já está em seu próprio nome que vem do grego proteios, que significa "em primeiro lugar".
Todos os alimentos industrializados possuem esta substância, porém é exatamente a qualidade da proteína um dos fatores que diferencia as categorias de alimentos – econômicos, standard, premium e super premium. Quando vamos analisar o perfil nutricional de um alimento, devemos ficar atentos à qualidade da proteína e não à quantidade, pois os números enganam.
Muitos produtos do mercado exibem em seus rótulos o número de 22% de proteína em um alimento para cães adultos, mas muitas vezes a fonte dessa proteína pode ser, por exemplo, pena de galinha, que realmente possui esse valor, mas não pode ser digerida pelos animais – que não possuem a enzima necessária para sua absorção – ficando com uma digestibilidade em torno de 40%. Isso significa que de 100% que o animal come, 40% ele absorve e 60% ele elimina em forma de fezes.

 

Os proprietários de animais de estimação devem ficar atentos à relação de ingredientes descrita nas embalagens dos alimentos, geralmente no item "composição básica". Wander explica que dificilmente as embalagens descrevem o nível de digestibilidade do produto, porém agora, com a criação do selo PIQ Pet – Programa Integrado de Qualidade Pet – o primeiro projeto que tem como objetivo a certificação voluntária das indústrias do setor, os proprietários terão maior facilidade em reconhecer os níveis de garantia do produto. As empresas participantes devem seguir padrões nutricionais com níveis de digestibilidade mínimo e máximo para cada categoria de alimento, o que vai proporcionar um maior nivelamento e facilitar a escolha pelo consumidor.

 

Campanha Cinomose Aqui Não!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A cinomose é uma moléstia febril altamente contagiosa, causada por vírus e apresenta uma distribuição mundial. A cinomose é uma enfermidade que não tem predileção por sexo ou raça. Também não há predileção sazonal, pois pode ocorrer em qualquer época do ano. É considerada a doença viral mais freqüente dos cães e a que causa maior morbidez e mortalidade. Sua incidência é maior em cães jovens entre 3 a 6 meses de idade, depois que desapareceu a imunidade passiva materna transmitida pelo colostro (primeiro leite produzido após o parto). A mortalidade dos animais doentes atinge freqüentemente de 50 a 90% dos casos. Apenas a raiva possui uma taxa de mortalidade mais elevada que a cinomose.

fonte: link

Procedimentos normais de limpeza e desinfecção são efetivos na destruição do vírus da cinomose em superfícies duras e objetos inanimados. Em climas quentes são menos resistentes, porém em climas mais frios, os vírus podem sobreviver durante meses. Como sintomas iniciais temos uma febre transitória, que dura poucos dias, sem sintomas evidentes da moléstia, pois a temperatura retorna ao normal. A segunda elevação da temperatura do animal é acompanhada de conjuntivite (irritação dos olhos com secreção ocular) e rinite (secreção nasal). Tosse, diarréia, vômitos, inapetência, desidratação são comumente observados em cães com cinomose aguda.
Atualmente não há agentes antivirais ou agentes quimioterápicos de valor prático para o tratamento específico da cinomose. O prognóstico é reservado para a maioria dos casos de cinomose aguda, especialmente se estão presentes sintomas neurológicos, mas o controle das infecções secundárias e o tratamento de apoio melhoram as chances de recuperação.
O tratamento preventivo sempre é recomendado por ser o mais seguro, o melhor e o de menor custo, consistindo em se vacinar anualmente os cães adultos contra cinomose. Os filhotes a partir dos 30 dias de idade devem receber a primeira dose da vacina contra cinomose (vacina óctupla) e mais duas doses de reforço com um intervalo de 21 a 30 dias cada.

 

 

AINDA SOBRE CARRAPATOS...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Como havíamos comentado na matéria do dia 16 de maio, a infestação de carrapatos no cão, além de causar um incômodo muito grande ao animal pela coceira que provoca reação alérgica, pode causar anemia e transmitir doenças. Por isso, o controle do carrapato deve ser constante e qualquer sinal de apatia, gengivas pálidas, febre, falta de apetite - em cães que costumam apresentar carrapatos - é essencial uma visita ao veterinário e um exame de sangue, para detectar possíveis doenças a tempo, para que possam ser tratadas adequadamente. Afinal, nossos amiguinhos merecem. Abaixo, disponibilizamos uma tabela constando o ciclo de vida do carrapato.

CICLO DE VIDA DO CARRAPATO

REMOÇÃO DO CARRAPATO

Não arranque o carrapato puxando-o, pois isso pode deixar uma parte dele na pele do animal e infeccionar o local. Utilize algodão embebido em álcool, cânfora ou éter e aperte-o contra o carrapato. Ele ficará entorpecido, o que facilita sua retirada.

Combata os carrapatos com banhos carrapaticidas (em casos de grande infestação, repetir os banhos a cada 15 dias), aplicação de produtos carrapaticidas de longa duração, aplique carrapaticidas também nos ambientes em que os animais costumam ficar e nos jardins a cada 15 dias.