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Primeiro dia com seu cãozinho?
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Veja:

Dr. Pet dá dicas: como introduzir um novo animal dentro de casa

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Quer dar um bichinho para o seu filho sem bagunçar a sua rotina e a dos outros animais da casa? Conheça os conselhos do veterinário mais famoso do país.


fonte

O dia das crianças pode ser a desculpa ideal para aumentar a prole de animais em casa. Afinal, dar um pet de presente aos filhos é sempre bem aceito por eles. Mas antes de comprar ou adotar um, vale ficar atento a duas questões: na adaptação do bichano ao novo lar e dos “velhos moradores”, aqueles que já habitam sua casa. Para evitar possíveis atritos entre eles, o R7 consultou o grande especialista no assunto: Dr. Pet. Ele e o veterinário Leonardo Brandão, especialista em saúde animal, dão dicas preciosas para todos aproveitarem bem (inclusive os donos) a data e o lar mais cheio.
Segundo o Dr. Pet, conhecer o temperamento do bicho é o primeiro detalhe a ser percebido antes de levá-lo para casa. Isso quer dizer, saber se ele é sociável, se gosta de brincar com outros animais ou se é arredio e costuma brigar. – Se for um cachorro agressivo com os gatos, por exemplo, ele vai dar trabalho, mas é possível conviverem juntos. Normalmente, a gente faz essa introdução em um ambiente neutro. Faço eles se conhecerem em uma praça, deixo brincarem bastante e os levo juntos e cansados para casa, se não forem agressivos um com outro.

A neutralidade vale também nos primeiros dias dentro de casa, sugere o Dr. Pet.
- Antes de entrar em casa, não deixe brinquedos, comida ou qualquer coisa que possa virar objeto de disputa, principalmente quando um não conhece o outro. Se estiverem no mesmo ambiente, dê atenção a cada um deles da mesma forma. Em um primeiro momento pode parecer difícil descobrir o comportamento do pet em uma loja, feirinha ou centro de adoção. Mas se você ficar atento aos detalhes, será mais fácil. Os animais demonstram docilidade ou agressividade logo nos primeiros contatos, ensina o veterinário.

A segunda dica é a escolha do sexo. Se já tiver um macho em casa e quiser levar outro, o ideal é que ele seja castrado, pois isso evitará brigas futuras. Para o Dr. Pet, vale investir em uma fêmea castrada, pois a chance de eles se darem bem é maior. A terceira dica, na realidade, não é uma dica, mas uma recomendação. O veterinário não aconselha que os animais durmam juntos (mesmo os da mesma espécie) nas primeiras noites. A exceção acontece somente se eles se derem muito bem logo de cara.
- No começo tem que ficar supervisionando. Só depois que estiver tudo ok, quando não houver mais sinais de agressividade, eles podem dormir juntos. Se levar um gato para uma casa que já tenha gatos, você também deve separá-los no início. Se o bicho for um filhote, é mais fácil ser aceito pelos outros, pois ele parece menos ameaçador. Mesmo assim, é bom separá-los na hora de dormir.

Mas essa separação não deve durar muito tempo. O veterinário deixa claro que isso acontece somente neste período de adaptação.

Momento da bronca

O Dr. Pet orienta também a dar pequenas broncas em quem for agressivo nesses primeiros contatos. Por mais doloroso que seja ser firme com seu pet, é necessário para manter a casa em ordem.
- Quem ficar bravo deve levar bronca. Se o cachorro for agressivo, pode dar um tranquinho na guia ou usar um spray de água para contê-lo. Se for uma casa com gatos e eu chego com um cachorro, é importante que eu o mantenha na guia e também dê trancos toda a vez que ele ficar olhando fixamente para o gato. Isso até ele começar a ignorá-lo. A bronca em gatos, entretanto, deve ser diferente da que é dada em cachorros, ressalta o Dr. Pet. - Tem que tomar cuidado para não dar bronca barulhenta porque se for uma casa com gatos, o barulho assusta muito o animal. Qualquer coisa com o gato tem de ser mais tranquilo, porque eles são muito medrosos e podem ficar traumatizados.

Para o Dr. Pet não há um padrão a ser seguido quanto à idade do novo bicho. Filhotes ou adultos, comprados ou adotados, qualquer animal pode ser bem-vindo. Mas é mais simples lidar com filhotes, pois é mais fácil educá-los.

- Ele pode ser adulto, mas quando se trata de aceitação, filhote é melhor, porque tem menos medo e é mais fácil de controlar. Além disso, ele é mais descoordenado, está no período de sociabilização e é mais fácil reprimir certos comportamentos, como instintos predatórios.

A última e mais preciosa dica do Dr. Pet é para os pais que resolveram presentear o filho com um novo pet. O veterinário alerta que os pais não devem jogar a responsabilidade de cuidar do bicho sobre a criança.
- Não é certo dar uma responsabilidade dessas a quem ainda não é totalmente responsável. A criança pode ter umas tarefinhas e fazer junto com os pais. Senão, em vez de melhorar a situação familiar, vai piorar, e vão encontrar desculpas para brigar com o filho.

Questão de saúde

Ficar atento à saúde do animal que chega à sua casa também é muito importante para manter os outros animais saudáveis. De acordo com o veterinário Leonardo Brandão, antes de adquirir qualquer animal tenha certeza que ele recebeu, pelo menos, as primeiras vacinas. Mesmo que seja um filhote, corra para vaciná-los antes de colocá-lo em contato com os outros cães da casa. Caso contrário, seus melhores amigos podem ficar doentes.

- Um filhote muitas vezes pode trazer doenças por vírus, como a Fenomose ou a Parvovirose, principalmente se for comprado em feirinha, em lojas, onde você não sabe a procedência do cão. Se há dúvidas, vale consultar um veterinário antes de levá-lo para casa.

Brandão não recomenda comprar animais em feirinhas não legalizadas ou em lojas pouco conhecidas, a não ser que haja comprovação do estado de saúde do bicho. Já ONGs (organizações não-governamentais) que adotam animais são bem vistas pelo veterinário.
- Essas instituições são muito conscientes. Hoje em dia a gente vê que os animais cuidados nessas ONGs já chegam castrados, vacinados e vermifugados.